domingo, 30 de maio de 2021

Erosão gigantesca avança em pleno centro de Gilbués


 

Uma enorme erosão vem crescendo de forma assustadora no centro da cidade de Gilbués, mas precisamente no Parque Ambiental Brejo dos Buritis (antigo Brejo), próximo a Unidade Hospitalar Areolino Mascarenhas Lustosa. A cada período de chuvas o problema só aumenta, trazendo verdadeiro pânico aos moradores que residem próximo ao local, várias casas já caíram devido ao deslocamento do solo. Outro problema grave ocasionado pela erosão é o assoreamento do leito do Brejo. É necessário que o Poder Público Municipal inicie urgentemente a obra de contenção na cabeceira, aproveitando o período de estiagem, pois se nenhuma intervenção for feita, tão logo o período de chuvas inicie, as consequências poderão ser catastróficas, tanto para os moradores como para todo o ecossistema do Parque. 








sexta-feira, 28 de maio de 2021

Mais de R$ 3,5 bi foram transferidos às prefeituras no último FPM de maio


 Mais de R$ 3,5 bilhões serão repassados às prefeituras nesta sexta-feira, 28 de maio, referente à última parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Informações da área de Estudos Técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM), com dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), mostram crescimento de 54,06%, comparado com o mesmo período de 2020. Ao considerar a inflação, o resultado positivo reduz para 43,75%.

De acordo com a CNM, o terceiro e último repasse do mês será de R$ 2.810.423.800,31, descontada a retenção constitucional de 20% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O valor foi calculado a partir da base dos dias 11 a 20 do mês, e decêndio representa em torno de 30% do FPM total de maio.

Em comparação com maio passado, o repasse dos Municípios foi 69,85% maior no primeiro decêndio e 20,07% superior no segundo, sem aplicar a inflação. De janeiro até agora, o Fundo apresenta crescimento de 26,29% ou de 19,27% com a inflação. Em números, isso representa R$ 44,4 bilhões e R$ 56,1 bilhões em transferências feitas aos cofres municipais. Maio, agora, assume a posição do mês com maior crescimento, seguido de abril, março e janeiro.

Para o presidente da CNM, Glademir Aroldi, o resultado positivo do Fundo não é suficiente para atender a crescente demanda municipal, inclusive diante do cenário de pandemia causa pela Covid-19, e a conclusão da aprovação do 1% do FPM de setembro, este ano, é fundamental para garantir a manutenção dos serviços prestados à população. “Transferiram as responsabilidades e não transferiram na mesma proporção os recursos necessários para fazer frente a essas novas atribuições”, lembra o presidente.

Recomendação
Aroldi mantém sua recomendação de cautela e justifica que o FPM, assim como a maioria das receitas de transferências constitucionais, não apresenta distribuição uniforme ao longo do ano e entre julho e outubro, historicamente, os valores diminuem significativamente. Além disso, do total repassado aos 5.568 Municípios, as grandes cidades ficam com a maior parte da verba. Apenas 19,70% do montante ou R$ 691.945.287,29 vai para 2.447 localidades de coeficientes 0,6, que representam 43,95% dos Municípios.

Por fim, a CNM alerta ainda que os gestores também devem destinar 15% dos valores brutos recebidos para a saúde e 1% para o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Tanto o terceiro do FPM de maio quanto as outras transferências federais feitas aos Entes municipais podem ser conferidas no conteúdo Exclusivo do site da CNM, ferramenta disponível aos Municípios contribuintes. Acesse o levantamento completo AQUI

 

Fonte: CNM

terça-feira, 25 de maio de 2021

Operação cumpre 11 mandados em três cidades por fraudes na compra de material hospitalar


 Uma operação policial deflagrada na manhã desta terça-feira (25) investiga corrupção na compra de material na área da saúde (medicamentos, papelaria e material de limpeza).

As equipes policiais dão cumprimento a 11 mandados de busca e apreensão contra sete empresas, residências de empresários e de três agentes públicos. Os mandados acontecem nas cidades de Teresina, José de Freitas e Barras.

Os envolvidos são suspeitos de fraude à licitação, associação criminosa, e desvio de recursos públicos envolvendo contratações do município de Batalha.

A operação denominada Entrelaçados é da Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR) em trabalho conjunto com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e Controladoria-Geral da União (CGU).

De acordo com a Polícia Civil, a justiça já determinou o afastamento cautelar do Pregoeiro de Batalha.

“Os investigadores e auditores encontraram indícios de que ele ocupava o cargo de forma irregular, podendo estar diretamente envolvido nas supostas fraudes investigadas”. 

Além disso, “os levantamentos preliminares feitos pela DECCOR e pelos órgãos de controle mostraram que as empresas alvos da operação possuem estreita ligação entre si, algumas dividindo inclusive o mesmo endereço, e sendo administradas por familiares próximos”. O nome da operação faz referência ao estreito laço familiar mantido entre os supostos empresários e suas empresas.

Foto: Polícia Civil do Piauí

Segundo a investigação policial, “dados apontam que elas venceram licitações de 2017 a 2020, recebendo entre R$ 3 e 4 milhões por ano só do município de Batalha”. 

A investigação também apontou que, “aparentemente, as empresas não possuem capacidade operacional para o fornecimento dos materiais licitados (material de limpeza, papelaria e medicamentos). Uma delas não possui sequer funcionário contratado”. 

A Polícia Civil ressalta que “a investigação encontrou indícios de favorecimentos escusos, visto que algumas pessoas jurídicas foram recém-criadas e, mesmo assim, conseguiram vencer certames para fornecimento de grande quantidade de produtos. Também há suspeita de combinação de preços entre os licitantes para escolha dos vencedores”. 

Foto: Polícia Civil do Piauí



Foto: Debora Radassi/TV Cidade Verde

Fonte: CidadeVerde 

domingo, 16 de maio de 2021

Ministério do Turismo abre período para cadastramento de propostas de execução a obras de infraestrutura turística

 Recurso pode ser direcionado para a estruturação de destinos. Crédito: Jhonatha Conection/MTur 

 

Os gestores estaduais e municipais de todo o país terão até 6 de junho para cadastrarem suas propostas de execução de emendas parlamentares individuais (com finalidade definida) para obras de infraestrutura turística. Os projetos deverão ser incluídos na plataforma Mais Brasil, do governo federal, e serão analisados pela Pasta até o dia 23 de agosto, data limite para a avaliação final.

“Chegou a hora de estados e municípios inscreverem os seus projetos para que possamos retomar o turismo no nosso país com uma infraestrutura turística qualificada e que proporcione conforto aos nossos visitantes. Além disso, não podemos deixar de observar que esses projetos são importantes geradores de emprego e renda para a nossa população, que é a grande vocação do nosso setor”, pontuou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

O Programa de Infraestrutura Turística visa o desenvolvimento do turismo nos municípios brasileiros, principalmente por meio de adequação da infraestrutura, de forma que permita a expansão das atividades turísticas e a melhoria da qualidade do produto para o turista, bem como a obtenção dos objetivos previstos no Plano Nacional de Turismo.

Desde a criação do Ministério do Turismo, em 2003, a pasta já destinou aproximadamente R$ 14 bilhões para obras de infraestrutura, beneficiando 4.937 municípios. Os projetos vão desde intervenções pontuais em praças e outros atrativos turísticos até obras de grande porte como pontes e melhorias em rodovias que dão acesso a destinos nacionais.

Por Victor Maciel

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

 

Polícia Federal investiga prefeito do Piauí por fraude em licitação

                                  Prefeito e secretária de assistência social. Crédito: Reprodução.
 

De acordo com informações repassadas por Manoel Gonçalves via e-mail à reportagem do MeioNorte.com, a Polícia Federal instaurou Inquérito Policial e está investigando a utilização de suposta nota fiscal falsa (fria) na compra de cestas básicas pelo prefeito de Marcos Parente - PI, Gedison Alves Rodrigues, e pela Secretária de Assistência Social, Ana Paula Brito de Sousa Rodrigues, que é esposa do gestor. A investigação é com base em denúncia feita pelo vereador Valterlin Pereira da Silva, na sessão do dia 7 de maio, na Câmara Municipal. 

As provas em poder do vereador apontam para um possível crime de fraude em licitação previsto no art. 96, inciso I e III, da Lei nº 8.666/93 e possível crime de uso de Nota Fiscal falsa (fria) previsto no art. 172 do Código Penal. Segundo o vereador, “na nota fiscal juntada aparecem vários produtos diferentes dos que foram entregues nas cestas conforme informações e fotos enviadas pela populaçao".

Os produtos licitados e entregues seriam de marcas diferentes, o que levantou a suspeita no parlamento municipal. Imagens das cestas básicas recebidas pela população e disponibilizadas pelo vereador comprovam que as cestas estavam incompletas e que os itens comprados e distribuídos são diferentes daqueles licitados que estão na Nota Fiscal de R$ 50.563,00 apresentada pelo prefeito. 

Por outro lado, na tentativa de esclarecer as compras das cestas básicas, o próprio prefeito Gedison acabou admitindo em vídeo a falta dos itens, dizendo que optou “por não incluir todos os itens que foram licitados na cesta”, para “compactar” e poder alcançar um "número maior de pessoas".

O município de Marcos Parente está localizado há 367 km de Teresina. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Marcos Parentes e aguarda um direito de resposta. 

Operação geleira

A mãe do prefeito, Juraci Alves Guimarães Rodrigues, e seu irmão, Joedison Alves Rodrigues, ex-prefeita de Marcos Parente e ex-prefeito de Landri Sales, respectivamente, já chegaram a ser presos juntos em 2011, em operação da Policia Federal chamada de Geleira, que investigava notas fiscais frias em esquema de desvio de dinheiro público em prefeituras do Piauí.

 

Fonte: MeioNorte

 

 

 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Gaeco aponta desvio de R$ 10 milhões em contratos fraudados no interior do Piauí


 

Atualizada às 11h40

Um contador que presta serviços ao município de Elesbão Veloso é apontado pelo Ministério Público como principal articulador do esquema  que teria desviado R$ 10 milhões através de fraudes a licitações e contratos, em Elesbão Veloso  e outros municípios do interior do Piauí. O profissional é um dos alvos dos mandados de busca e apreensão realizados durante a operação "CNPJ Premiado", deflagrada hoje pelo Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). 

De acordo com as investigações, para viabilizar os desvios, o contador criava empresas de fachada em nomes de familiares. Somente uma das empresas falsas, que fica localizada em Teresina,  conseguiu fechar contrato de mais de R$ 700 mil por ano para realizar coleta de lixo, mas acabou terceirizando o serviço com proprietários de caçambas da região. 

"O centro da organização passa por um contador que presta serviços ao município que passou a criar pessoas jurídicas. Uma das construtoras pertence ao genro desse contador, que funciona no mesmo endereço do escritório de contabilidade. Ao tempo que esse contador tem essa empresa, ele também tem outras empresas que passaram a receber recursos públicos, tanto da cidade Elesbão Veloso como de outros municípios", explica o promotor de justiça José William, do Gaeco. 

Durante a operação desta sexta-feira(14) foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos. O Ministério Público busca através do material apreendido comprovar a prática de atos ilícitos. 

Foto: Divulgação/Ministério Público 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã desta sexta-feira (14) a operação “CNPJ Premiado”, que cumpre mandados de busca e apreensão nos municípios de Elesbão Veloso e Teresina. A ação tem como foco investigar um esquema de fraudes a licitação e desvios de recursos públicos que movimento cerca de R$ 10 milhões nos últimos anos, envolvendo serviços de coleta de lixo, locação de veículos e obras.

A ação também conta com apoio da Polícia Civil e da  Polícia Rodoviária Federal, além da promotoria de Justiça de Elesbão Veloso. 

Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, contra pessoas físicas e empresas. Entre os investigados está o ex-prefeito de Elesbão Veloso, Ronaldo Barbosa. 

De acordo com o Gaeco, os investigados criaram empresas de fachada  que receberam recursos públicos tanto de Elesbão Veloso quanto de outros municípios piauienses, em contratos que ainda estão em vigor. 

O promotor José William, do Gaeco, explica que servidores ligados a comissão de licitação do município de Elesbão Veloso iniciaram o esquema que movimentou mais de R$ 10 milhões nos últimos anos 

"A investigação foca na atuação especifica da comissão de licitação de Elesbão Veloso, em que o pregoeiro favorecia empresas, muitas dessas empresas criadas e administradas pelo contador do município, que passou a criar empresas de fachada, que não têm sede real. Tais empresas passaram a receber recursos públicos do município de Elesbão Veloso, além de recursos de outros municípios da região", destacou. 

A investigação apura ainda pagamento de propina a servidores públicos ligados à gestão municipal de Elesbão Veloso e pagamentos suspeitos realizados a parentes do ex-prefeito municipal investigado, além de lavagem de dinheiro com uso de laranjas. 

O ex-prefeito Ronaldo Barbosa informou que não houve nenhuma irregularidade em sua gestão e que está à disposição da Justiça para os esclarecimentos necessários.

 

Fonte: CidadeVerde

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Municípios podem receber R$ 4,7 bilhões do 1% do FPM de julho, indica estimativa da CNM


 Os cofres municipais devem receber R$ 4,789 bilhões, no próximo dia 8 de julho, referente ao 1% adicional do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), garantido pela Emenda Constitucional (EC) 55/2007. O repasse representa um marco da luta municipalista e os recursos são parte da arrecadação do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Renda (IR) entre julho do ano anterior a junho do ano corrente.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulga a previsão do valor com base nos dados da Receita Federal do Brasil (RFB) e no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias disponibilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O documento sugere a arrecadação total de R$ 487,842 bilhões de IPI e IR em 2021. Se esse valor for realmente arrecadado, os dois impostos serão 7,48% maiores do que a previsão da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021.

Consequentemente, a estimativa de repasse aos Municípios será maior. Além disso, nos quatro primeiros meses deste ano, a arrecadação do IR e IPI está maior que em 2020. Entre março e abril, respectivamente, foi conferido crescimento de 41,29% e 41,78%. Conforme explica a área de Estudos Técnicos da Confederação, o FPM apresenta sazonalidade por conta da arrecadação ao longo do ano e, historicamente, o mês de julho é o de menos recursos por conta dos níveis da atividade econômica.

Seguindo o mesmo fluxo, o 1% adicional de dezembro considera 1% dos dois impostos ao longo dos 12 meses do ano. Durante o seminário virtual Novos Gestores, ocorrido no início deste ano, o presidente da CNM, Glademir Aroldi, falou sobre a importância dos dois repasses complementares e o que eles significam para o movimento municipalista. "Sabemos que tudo acontece em Brasília, como resultado de mobilização, pressão e resistência. O 1% a mais do FPM de julho e dezembro mostra a nossa força e é resultado da nossa luta", lembrou.

Êxito
Após anos de trabalho intenso e incansáveis ações na capital federal, o municipalismo brasileiro comemorou a promulgação da EC 55/2007.Os gestores locais registraram a nova conquista com a entrada da Emenda 84/2014 em vigor. As duas ECs modificaram o artigo 159 da Constituição Federal para elevar o porcentual de recursos da União transferidos aos cofres municipais de 22,5% para 24,5% do IR e do IPI.

Conforme a redação da Emenda 84/2014, sobre o 1% adicional do FPM não incide retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Contudo, por se tratar de uma transferência constitucional, os gestores locais devem se atentar para a obrigatoriedade de aplicar na Manutenção e Desenvolvimento de Ensino (MDE). Também devem descontar 1% do Pasep.

 

Fonte: CNM

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Covid: 224 municípios do Piauí têm novo repasse; saiba quanto cada receberá

                                                     Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou uma nova portaria em que libera quase R$ 1 bilhão em recursos destinados ao enfrentamento da covid-19 na Atenção Primária em todo o país. No Piauí, o montante chega a R$ 20,7 milhões, sendo o maior valor destinado a Teresina, R$ 3,6 milhões. O documento foi publicado oficialmente nesta quarta-feira (12). 

A atenção primária é tida como a porta de entrada de paciente no Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria com o detalhamento dos valores foi assinada na última terça-feira (11), durante cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido); além de outras autoridades.

Entre os municípios piauienses com maior repasse se incluem Parnaíba, Piripiri, Picos e Floriano. A verba alocada para atender a estados e municípios tem como objetivos, entre outros, custear o desenvolvimento de ações estratégicas de apoio ao cuidado de pessoas idosas; intensificar a atenção à má nutrição em crianças menores de sete anos de idade e gestantes do programa Bolsa Família; e fortalecer as equipes de assistência à saúde aos povos e comunidades tradicionais.

"A portaria que assinamos é a materialidade de um compromisso do presidente Jair Bolsonaro em investir na Atenção Primária. O presidente me incumbiu de vacinar a população brasileira e nós vamos conseguir, com o apoio das mais de 38 mil salas de vacinação no país, imunizar o povo brasileiro", disse Queiroga.

CONFIRA OS VALORES LIBERADOS PARA CADA MUNICÍPIO 

 

Fonte: MeioNorte

 

FNDE repassa aos estados e municípios R$ 370,5 mi para alimentação escolar


 O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) recebeu o repasse de R$ 370,5 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O recurso é referente à quinta parcela do programa de 2021 e permitiu a entrega de alimentos a estudantes de todos os estados e municípios brasileiros. Os recursos já estão disponíveis nas contas correntes dos beneficiários.

Programa Nacional de Alimentação Escolar tem como finalidade garantir uma alimentação nutritiva e de qualidade durante este período de insegurança na pandemia. 

A orientação é de que os produtos sejam entregues diretamente aos estudantes ou responsáveis. Caso as escolas da região já tenham voltado a funcionar, as refeições devem ser servidas nas unidades de ensino.

Neste ano, o FNDE já repassou mais de R$ 1 bilhão por meio do programa. Os recursos são repassados em dez parcelas mensais, de fevereiro a novembro, e apoiam a alimentação escolar dos estudantes de toda a educação básica. (Fonte: Brasil61)

sexta-feira, 7 de maio de 2021

FPM: Municípios recebem R$ 5,8 bilhões no primeiro decêndio de maio


 Os Municípios partilham na próxima segunda-feira, 10 de maio, R$ 5,8 bilhões referentes ao primeiro repasse de maio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Nesse montante já está descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Apesar de apresentar crescimento, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra que a primeira transferência tende a ser a maior do mês e representa quase metade do valor esperado para maio.

Em valores brutos, incluindo o Fundeb, o montante é de R$ 7,2 bilhões. De acordo com os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o 1º decêndio de maio de 2021, quando comparado com o mesmo decêndio do ano anterior, apresentou crescimento de 69,85% em termos nominais (valores sem considerar os efeitos da inflação). Do total repassado aos Municípios, os de coeficientes 0,6 (2.447 ou 43,95% dos Entes locais) irão dividir R$ 1,4 bilhão, ou seja, 19,70% do que será transferido.

Vale lembrar que - mesmo sendo coeficientes iguais – os valores transferidos aos Entes locais são diferentes. Por exemplo, uma cidade 0,6 de Roraima recebe parcela diferente de outra do Rio Grande do Sul com o mesmo coeficiente. Já os Municípios de coeficientes 4,0 (168 ou 3,02%) ficarão com o valor de R$ 960,3 milhões, o que representa 13,17% do que será transferido.

Acumulado do ano
No acumulado de 2021, o total repassado aos Municípios em 2021 apresenta crescimento de 25,62% em termos nominais (sem considerar os efeitos da inflação) em relação ao mesmo período de 2020. O percentual oscila, mas ainda é positivo em 18,89% quando incluída a inflação.

A CNM divulga periodicamente os decêndios para mostrar aos gestores a realidade do FPM ao longo de cada mês. O Fundo, bem como a maioria das receitas de transferências do país, não apresenta distribuição uniforme ao longo do ano. Quando se avalia mensalmente o comportamento dos repasses, é possível notar que o FPM apresenta dois ciclos distintos: no primeiro semestre ocorrem os maiores repasses e - entre julho e outubro - os valores diminuem significativamente.

Diante disso, a Confederação alerta os gestores para que tenham prudência na administração local, principalmente no cenário de instabilidade agravado com a pandemia da Covid-19. Para auxiliar os gestores, a CNM disponibiliza uma plataforma para o acompanhamento das transferências constitucionais. Na nota do FPM, elaborada pela Confederação com base nos dados da STN, também é possível acessar os valores brutos do repasse do FPM e os seus respectivos descontos: 20% do Fundeb, 15% da saúde e 1% do Pasep.

Acesse o levantamento da CNM do primeiro decêndio de maio de 2021

Municípios podem solicitar retomada de obras inacabadas ao FNDE até 30 de setembro


 Os Municípios têm até 30 de setembro para solicitar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a repactuação de termos de compromissos para a conclusão de obras inacabadas. A Resolução 03/2021, aprovada pelo Conselho Deliberativo do FNDE, abre prazo para que Estados, Municípios e o Distrito Federal solicitem a retomada de obras inacabadas de infraestrutura educacional.

O FNDE estima que mais de 1.200 obras podem ser beneficiadas por esta iniciativa, podendo ser repactuadas apenas as construções com execução física superior a 20%. Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), os gestores precisam analisar com bastante cuidado a decisão em repactuar os termos de compromissos, pois, além de os valores inicialmente pactuados estarem defasados, a situação financeira vivenciada nos Municípios impede o aporte das contrapartidas. É preciso lembrar que, de acordo com a Resolução, os gestores terão que aportar recursos próprios para finalização das obras e que novos aportes de recursos por parte do FNDE deverão ser os mesmos originalmente pactuados.

Vale salientar ainda que as obras inacabadas são aquelas que tiveram início, mas não foram finalizadas até o fim da vigência do instrumento pactuado com o FNDE. Com o vencimento, os Entes não podem mais receber recursos do governo federal para terminar essas edificações. Agora, abre-se a possibilidade de se firmar novos termos de compromisso para garantir a conclusão dessas obras.

As solicitações para a retomada de obras inacabadas devem ser feitas por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Para firmar os novos termos, os interessados precisam, ainda, apresentar laudo técnico, acompanhado da respectiva Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica, atestando o estado atual da obra inacabada e, se for o caso, a viabilidade da reformulação do projeto que utilizou a metodologia construtiva inovadora para a metodologia convencional.


Da Agência CNM de Notícias, com informações do FNDE

domingo, 2 de maio de 2021

Obras inacabadas causam prejuízos incalculáveis ao município de Gilbués

                                             Obra da Quadra Poliesportiva Coberta na FESAG

 Várias obras com recursos oriundos do governo federal estão abandonadas no município de Gilbués, iniciadas na gestão do ex-prefeito Francisco Pereira de Sousa (Chiquinho), passaram pelo governo do ex-prefeito Leonardo de Morais Matos e continuam paradas na atual gestão. Obras importantíssimas como quadras poliesportivas cobertas (uma no pátio da Unidade Denilde Alencar - FESAG  e outra na Unidade Escolar Joaquim Figueredo Rocha, ambas localizadas na zona urbana), prédio da sede do Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, melhorias sanitárias (banheiros) nas localidades Boqueirão Garimpo, Compra Fiado, Boqueirão dos Pêssegos e Periquito.  Existem obras que sequer foram iniciadas como reforma da rodoviária, pista de cooper no Parque Ambiental Brejo dos Buritis (Brejo), sistema de abastecimento de água no bairro santo antônio, construção de melhorias sanitárias (banheiros) tanto no interior como na zona urbana, dentre outras.  É necessário que haja uma mobilização do Executivo Municipal, Câmara Municipal e até mesmo do Ministério Público no sentido da retomada destas obras, para o bem do município e de toda a população gilbueense. 

                                                                   Obra do  prédio do CREAS


                                                                  Obra do prédio do CREAS


                                        Obra da Quadra Poliesportiva coberta - Bairro São José


                                                   Obra da Quadra Poliesportiva na FESAG


 
Obra da Quadra Poliesportiva na FESAG