quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Volume de chuvas registrado no Piauí é o maior em nove anos


A incidência de chuvas em todo o Piauí está sendo considerada atípica até mesmo pelos especialistas em previsão do tempo. Em todo o estado, os meses de janeiro e fevereiro registraram um volume de chuvas acima do esperado para esse período. Segundo os meteorologistas, a previsão é de que durante o mês de março hajam novos temporais em toda a região Norte do Estado, incluindo a capital.
Segundo levantamento feito pela meteorologista da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), Sônia Feitosa, o volume de chuvas no Piauí em 2018 é o maior registrado nos últimos nove anos. Com pancadas de chuva quase todos os dias, o início do ano registrou temporais e até tempestades em alguns municípios do Estado. Em algumas cidades, como Santana do Piauí, Santa Cruz do Piauí e Campo Maior, as tempestades vieram acompanhadas de muito vento e até chuva de granizo.
Volume de chuvas deve aumentar no mês de março, diz especialista. (Foto: Arquivo/O Dia)
Para a meteorologista Sônia Feitosa, as chuvas devem se intensificar a partir de amanhã (1º) em toda a capital, com temperaturas mínimas variando entre 23º C e 25º C. “Março é o mês que mais chove na capital, com chuvas acima da média. O tempo deve continuar abafado, mas com temperaturas mais amenas”, explica. A expectativa é de que em todo o Norte do Estado as chuvas fiquem mais frequentes. Já no Sul do Piauí, as pancadas de chuva devem diminuir.
A meteorologista explica que aumento das chuvas nesse período é ocasionado pela Zona de Convergência Intertropical. “É uma faixa de nebulosidade na Linha do Equador, quando ela está bem perto da gente, as chuvas aumentam”, explica a pesquisadora. 
Nos últimos dias, os temporais que caíram sobre a capital deixaram um rastro de destruição, com casas destruídas, pontos de alagamentos em vários bairros e até desabamento de um trecho da BR-343. Para diminuir os transtornos, a Defesa Civil Municipal intensificou as ações de monitoramento e atendimento às zonas da cidade com as situações mais graves e que podem apresentar risco aos moradores.


Fonte: Portal O Dia

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Professores do Estado rejeitam proposta e decidem por manutenção da greve


Professores e funcionários das escolas da rede pública estadual realizaram nesta terça-feira (27) uma Assembleia para discutir sobre a manutenção da greve geral da educação, no Clube do SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí) Zona Norte de Teresina. Segundo Paulina Almeida, presidente do SINTE, a greve é por tempo indeterminado até o governo aceitar a proposta de reajuste de 6,8%. Aproximadamente 700 pessoas participaram da reunião.
De acordo com o SINTE, cerca de 90% dos trabalhadores da educação de todo o estado aderiram à greve. A paralisação dos serviços afeta as escolas regulares e de tempo integral, como também, as escolas que oferecem o ensino no EJA (Educação de Jovens e Adultos) que funcionam no período da noite.
A categoria reclama da proposta de reajuste apresentada pelo Governo do Estado, que é de um aumento no auxílio alimentação em vez do reajuste salarial para o magistério de 6,85% e 3,15% referente a um reajuste do ano de 2017 para professores e técnicos respectivamente. “No último diálogo que nós tivemos com o governador, ele apresentou uma proposta de auxílio alimentação trocado pelo reajuste e foi rejeitada, essa proposta, no último dia 19, que foi uma Assembleia anterior a esta de hoje", disse Paulina Almeida.
Os professores também protestam por condições melhores nas escolas. Para o sindicato, a proposta do governo é irrisória. "Mesmo rejeitada, o governador aplicou o golpe colocando no contracheque dos servidores ativos e funcionários, um auxílio alimentação irrisório em forma de esmola que não comtempla as nossas expectativas” explicou Paulina Almeida, presidente do SINTE.
Paulina Almeida explicou ainda que a proposta gera distorções. “Com auxílio, alguns funcionários recebem R$ 40,00, outros de R$ 30,00 a R$ 34,00, professores recebem numa média de R$ 130,00 e por aí vai. Sendo que, tem categorias que recebem até R$ 450,00. Quer dizer então que alguns servidores se alimentam menos que os outros?", questiona. 

Seduc

A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (Seduc) disse em nota que professores e administrativos receberão os salários relativos a fevereiro com a primeira parcela do aumento. E que o retroativo ao mês de janeiro será de auxílio alimentação para os administrativos. 

Confira a íntegra da nota da Seduc:
Os servidores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), professores e administrativos em atividade, já receberão seus salários relativos a fevereiro com a primeira parcela do aumento, equivalente a 3,4% para os professores, retroativo a janeiro, e 3,14% para os administrativos, em forma de auxilio alimentação. A medida se fez necessária tendo em vista a atual impossibilidade do Governo Estadual de implementar esses valores em folha.
“Somos muito sensíveis à luta dos professores por melhorias salariais e reconhecemos a importância dos aposentados que tiveram uma história de serviços prestados à Educação, mas neste momento temos que pensar também em nossos estudantes que não podem ser prejudicados com a falta de aulas. Corríamos um grande risco de ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal se fizéssemos a implantação desse valor em folha ainda esse mês. Por isso, de forma que os professores que estarão em sala de aula não ficassem sem seu aumento de direito, optamos por essa alternativa”, disse a secretária de Estado da Educação, Rejane Dias.
Ela também ressalta que a medida é temporária e o valor deve ser incorporado ao vencimento no mês de maio, quando também deve entrar a segunda parcela do aumento no piso dos professores. "Apesar do Piauí ser um estado que já paga acima do piso nacional, tentamos cumprir com o reajuste do MEC todo ano de forma a garantir que nossos professores sempre tenham um ganho real sobre o salário", afirma Rejane.
Aposentados e pensionistas da Seduc devem receber a primeira parcela do aumento em maio, já incorporado à folha, tendo em vista que os mesmos não podem receber auxílio alimentação.

Fonte: G1 

Gilbués cozinha seu primeiro carneiro no buraco

Carneiro no buraco

Pedro Paulo Tavares de Oliveira (*)





Depois de muito planejamento em mesa de bar, finalmente um grupo de foliões do bloco TIO BEBE DEMAIS adaptou para Gilbués essa iguaria típica da cidade de Campo Mourão, no Paraná. Como a festa aconteceu na segunda-feira de Carnaval (12/2), houve até entrudo, para contrariedade  de alguns e divertimento de outros.
Tudo conspirou a favor. A sombra dos frondosos cajueiros e buritizais do quintal da residência de nosso primo Henrique Mendes, no Bairro Santo Antônio, na cabeceira do brejo, que agora ostenta o pomposo nome de Parque Municipal Brejo dos Buritis; A pouca resistência do solo arenoso, molhado de tanta chuva, facilitou o trabalho de perfuração do buraco de 1,50m de profundidade por 1,05 de diâmetro, a cargo de  Henriquim de Pedro Onça; O som de qualidade da sanfona tocada por Claudinho do Acordeon e  Amilson Formigão. 

E mais: a cerveja Antártica gelada do Emo’s Bar, servida pelo proprietário Paulim de Zé Vermelho; O pimentão de sete reais o quilo — haja carestia! —, comprado na banca de Vanin de Juarez Preto, na feira do pau de Juraci; Os demais ingredientes, comprados no Armazém São Francisco; O balde de alumínio, gentilmente cedido por Ana Tavares e Felipe Duailibe; O arroz e o feijão tropeiro preparados pelo anfitrião Henrique, muito bem assessorado pelos caseiros Wesley e Raísa.   E, claro, o melhor carneiro da região, de 18 kg, bem alimentado nos pastos do Arraial, fornecido pelo gaúcho Everson Julio  Pulgati. Olha o Sul aí, gente!  

Visto e lido assim nesse relambório, até parece que tudo aconteceu num estalar de dedos. Mas haja trabalho para encaminhar tudo no dia anterior, domingo (11/2). O carneiro, nossa principal preocupação, só confirmamos após várias ligações para o celular de Pulgati. Quando ele finalmente atendeu, garantiu a entrega para o final da tarde, mas na ligação seguinte perguntou se não poderia entregar na manhã de segunda-feira. “Negativo dobrado, meu irmão. Na segunda já é para o carneiro amanhecer no buraco”, disse-lhe meu compadre Jalbas, o mais requisitado temperador de carneiro de Gilbués. Pouco depois, Pulgati nos encontrou no Armazém Compre Bem, numa mesa forrada de antártica original buchudinha, a tal profissa, gentilmente servida pelo proprietário Cleber Lima.  Pulgati Garantiu e de fato nos entregou o carneiro no final da tarde, na casa de meu pai, seu Antonio Cavouqueiro.

Sono da beleza — Então Jalbas, que é nosso vizinho, começou a tarefa mais árdua do preparo: cortar com um facão todo o carneiro em pedaços pequenos. Felizmente, meu irmão Ribinha Chumbo Quente estava por ali e o ajudou a pinicar a carne. Adiante, Jalbas utilizou apenas um pote pequeno de alho e sal da Arisco para temperar. Na última missão do dia, nosso chef transferiu a carne ao tacho. Assim ela marinou durante toda a noite. Enquanto isso, os demais organizadores puxavam uma modorna, o “sono da beleza” para encarar mais uma noite de folia na lotada praça Padre Raimundo Dias Negreiros, da vizinha cidade de Monte Alegre.

Ainda no domingo, mais telefonemas para Henriquim de Pedro Onça, experiente perfurador de cisternas no garimpo de diamante do Compra Fiado. Homem presumido, já chegou à chácara com as ferramentas, inclusive uma trena. A pá entrou na terra igual faca na melancia. Estava pronto o buraco, dentro das dimensões da receita que tínhamos em mãos. 

Ainda precisávamos de um tacho de cobre ou de alumínio. Bastava ser grande o suficiente para acomodar a carne, legumes e frutas, preferencialmente daqueles utilizados no tempo de fornecimento de comida para eleitor na casa do prefeito, em dia de eleição. O famoso PTBoi. 

Alguém lembrou de ter visto recipientes assim na casa dona Berenice Corado, porém não conseguimos falar com ela nem com seu filho Fabriciano da Cunha Corado Neto. "Na casa de Ana de Felipe tem vários", indicou Carlim de Jacó. Batata! Lá fomos e de lá saímos com o tacho na mão. Mais uma saideira no restaurante de Nilo, o Vermeim da Praça, enquanto reprisávamos a forma correta dos próximos passos.

Cubagem — No dia seguinte, segunda-feira, logo cedo os chefs Jalbas e seu irmão Carlim de Jacó retomaram as atividades, já na casa de Henrique. Antes, arrumaram a lenha com Pedim de Siadita. A receita recomendava dois metros cúbicos de madeira para queimar durante quatro horas, se fosse um carneiro de 27 kg. O nosso era menor e, na dúvida sobre a cubagem correta, quando a lenha alcançou a metade do buraco nossos cozinheiros atearam fogo e esperaram o braseiro se formar por cerca de três horas.
 
Ato contínuo, se readequou a carne no tacho, alternando-se com camadas de ingredientes. Primeiro uma camada de abobrinha e chuchu picados para soltar bastante água, sobrepondo-se a salmoura no final. Tomates, cebolas  e maçãs inteiros encerraram a arrumação. Além da tampa, a vedação do tacho se completou com papel alumínio.  De maneira que o tacho desceu às 10h40. No lugar de ganchos, fios amarrados às alças. Palha de bananeira, tábua e areia vedaram o buraco.

Hora de relaxar e lavar a goela. Tudo certo como a tampa e a panela. Apesar da alta umidade, uma garrafa de pinga Boazinha evaporou em instantes, caminho seguido por incontáveis garrafas geladérrimas de cerveja Antártica transportadas na motocicleta de Paulim de Zé Vermelho, diretamente do Emo’s Bar. O entrudo serviu para resgatar essa antiga e polêmica tradição de se molhar as pessoas durante o Carnaval, mesmo que fosse necessário destelhar casas, como fazia o delegado Valdemar Palha, em Boqueirão. Este escriba foi duplamente penalizado na brincadeira. Fui o primeiro a levar um balde d’água sobre meus poucos, mas heroicos cabelos da resistência. Depois quase perco a namorada, furiosa com o banho inesperado. 

Os Geniais — Como o amor é lindo e a vida é bela, a farra continuou. Para nossa sorte, Amilson Formigão passava férias em Gilbués com sua inseparável sanfona. Mais sorte ainda quando ele se juntou a Claudinho do Acordeon, amigo recém-chegado da Paraíba. Para atrapalhar mais e ajudar menos, fizemos um coro em torno dos dois músicos. Estes, sim, dedilharam bonito alguns clássicos de Luiz Gonzaga e Flávio José. Formigão, aliás, além de ter sido o primeiro a provar e aprovar o carneiro, ainda nos trouxe boas lembranças do tempo em que formou a banda “Os Geniais”, composta por ele na bateria, Nonatim na sanfona, Aldinante e Dadá nos vocais, Zomba no pandeiro. No final das décadas de 1970 e início de 1980, a banda se dividia em apresentações nos bares de Gilbués e Monte Alegre, entre eles o Bar Central, Te Contei e Pai Herói. O maior sucesso foi a música “Badalos”, que não saía da cantiga-de-grilo desse refrão: “É badalos, badalos, badalôs, é badalos, é badalos, badalôs...”.

Expectativa e apreensão se misturaram até o momento de retirarmos o tacho. E se o buraco abatesse? Afinal, a terra estava úmida. E se entrasse fumaça no tacho e tudo virasse um monte de carne moqueada? E se não houvesse saído água suficiente dos legumes? E se o carneiro estivesse frio de sal ou o contrário? Nada disso aconteceu. Quatro horas depois, o carneiro saiu ao ponto. Aprovação unânime. Apesar da dupla camada de papel alumínio sobre a carne, ainda penetrou um pouco de fumaça no tacho, deixando as primeiras porções com um leve sabor de defumado. Alguns comensais se empanturraram, é verdade. Mas nada que comprometesse o conjunto da obra. 

O sucesso do prato animou os organizadores a planejarem uma segunda edição em agosto, durante o Festejo de Nossa Senhora Divina Pastora. A intenção é ampliar para o formato de minifestival, com venda de camisetas e chope. Um dos organizadores, o grupo Pambulina vislumbra até a possibilidade de uma excursão ao Paraná, afim de aprimorar o conhecimento culinário no Festival Nacional do Carneiro no Buraco, realizado a cada mês de julho na cidade de Campo Mourão, quando são preparados cerca de 183 tachos. Pambulina vem das iniciais dos nomes de seus integrantes: Pam de Panzilão (Oliveira), bu de Bujão (Carlim de Jacó) e lina de Beijalina (Jalbas).

(*) – Jornalista concursado da Imprensa Nacional. Autor dos livros Cavouqueiro, Chegou hoje, quando volta? e (Quase) memória da linguagem piauiesa.



Tunda, Jalbas,Marcelo,Oliveira,Henrique,Carlin,Pedro Paulo e Peco




 

                                                                                   


Formigão, saboreando o carneiro

Estudantes do Sul do PI dizem que buracos na BR-135 os impedem de chegar na escola



Estudantes de Barreiras do Piauí que assistem aula em Corrente não conseguem transitar entre os dois municípios para assistirem as aulas. O trecho da BR-135 que fica na entrada da cidade de Barreiras do Piauí, Sul do estado, está completamente tomado pelos buracos. Em vídeo enviado para o G1, Mayyconn Aguiar, morador da cidade, mostrou que a única entrada para o município está completamente degradada.
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Paulo de Tarso, informou ao G1 que há um contrato vigente com uma empresa, responsável pela manutenção da BR-135, e que vai entrar em contato com a mesma para solicitar a manutenção da via.
O morador explica que a parte da estrada que passa pela cidade fica em um trecho entre São Gonçalo do Gurguéia e Gilbués do Piauí. “A estrada toda está muito danificada com as chuvas frequentes. Estamos praticamente isolados aqui porque só há esse único acesso pra nossa cidade”, disse Mayyconn Aguiar. 
Ele explicou ainda que os estudantes da cidade são os mais prejudicados pelas dificuldades da rodovia. “Tem uma van que busca os estudantes que vão todos os dias para a cidade de Corrente e essa van não vem mais por conta da estrada prejudicando os estudantes”, relatou o morador de Barreiras do Piauí. Mayyconn Aguiar explicou que há mais de um ano a estrada passa por dificuldades.  

Fonte: G1

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Barraginhas do Nuperade em Gilbués indicam caminhos na melhoria da agricultura na região

Barraginha do Nuperade em Gilbués

Entendendo o Sistema Barraginhas
As barraginhas são pequenas bacias escavadas em formato de prato ou meia lua, com diâmetro médio de 16 m e profundidade média de 1,8 m (Fig. 1).

Elas são construídas dispersas nas pastagens e lavouras, uma para cada volume significativo de enxurrada que pode se formar, de acordo com a conformação e topografia da paisagem.

O produtor é quem sabe onde estão localizadas as enxurradas em seu terreno. Então, é ele quem precisa entender o sistema barraginhas, para poder auxiliar o técnico e o operador da máquina a localizar os pontos para sua construção (BARROS; RIBEIRO, 2009). Com isso, ele torna-se um difusor da tecnologia.

As barraginhas em uma propriedade devem ser construídas gradativamente. O ideal é construir aproximadamente um terço do potencial da propriedade no primeiro ano, outro no segundo e o último terço no terceiro ano. Assim, o produtor vai aprendendo como o sistema funciona e aumenta sua motivação à medida que vê os resultados a cada ciclo de chuva.

Para a construção de cada barraginha gasta-se, em média, uma hora em solo macio e úmido, e uma hora e meia em solo firme e seco, ao custo de R$ 120,00 a R$ 180,00 (em média US$ 75,00) por barraginha, dependendo da região.

As máquinas mais adequadas à construção de barraginhas são a pá-carregadeira e a retroescavadeira. Os operadores devem ser treinados pela equipe da Embrapa Milho e Sorgo ou pela rede de disseminadores treinados e espalhados por todas as regiões do país.

As barraginhas não deve ser construídas em cursos d’água perenes, nas áreas de proteção permanente (APPs), no interior de voçorocas e grotas em “V” com barrancos profundo e em terrenos com inclinação superior a 12%.

Em solos arenosos, o tamanho da barraginha deve ser aumentado para até 20 m, para evitar transbordamento, que poderia resultar no rompimento do aterro.

Deve-se evitar a construção de barraginhas nos meses mais secos do ano, pois a umidade residual das chuvas é importante para uma melhor qualidade de compactação do aterro.

Mais detalhes sobre o Sistema Barraginhas podem ser encontrados na publicação ABC da agricultura familiar, nº 21 – Barraginhas: Água de chuva para todos (BARROS; RIBEIRO, 2009).
Figura 1. Barraginha em construção utilizando pá-carregadeira (a) ou retroescavadeira(b)















domingo, 25 de fevereiro de 2018

Construtora Sucesso inicia reconstrução de bueiro na BR-135, trecho próximo à cidade de Gilbués



O bueiro da BR-135 localizado próximo à cidade de Gilbués, que foi destruído com as fortes chuvas que cairam no município, e ameaçava romper a rodovia, está sendo reconstruído, a Construtora Sucesso é a empresa responsável pela obra. O estrago causado nesse trecho estava causando grande apreensão pelos usuários da rodovia, pois o rompimento repentino poderia causar uma tragédia, principalmente devido ao tráfego intenso de carretas e caminhões.






INSS: aposentados e pensionistas poderão ficar sem o benefício no Piauí


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Os aposentados e pensionistas têm até quarta-feira (28) para confirmarem que estão vivos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  No Piauí, o gerente executivo do INSS, Ney Ferraz, informou que cerca de 10% ainda não regularizaram a situação e poderão ter os seus benefícios bloqueados a partir da próxima semana. 
Para realizar o procedimento da "comprovação de vida", os aposentados e pensionistas precisam ir a agência bancária em que recebem os seus benefícios.  Agora, se passar o prazo e a pessoa não regularizar a comprovação, deverá ir até uma sede do INSS. 
"O recadastramento não é feito dentro do INSS, ele é realizado dentro das agências bancárias em que eles recebem os seus valores mensalmente. Caso ultrapasse o prazo de fevereiro, e os benéficos sejam bloqueados/suspensos, as pessoas deverão procurar uma agência do INSS", explicou Ney Ferraz. 
Inicialmente, o prazo a prova de vida terminaria em 31 de dezembro de 2017, mas, diante do grande número de beneficiários que perderia o prazo, o período foi estendido até 28 de fevereiro de 2018. Não há previsão de que o prazo seja novamente aberto.
"Eu acredito que boa parte desses (10%) seja falta de informação.  Por isso, sempre nessas oportunidades de utilizar os meios de comunicação, de comentar a necessidade dessas informações, desse recadastramento, que se chama 'prova de vida', para atualizar o cadastro do órgão do INSS para que essas pessoas não tenham os seus benefícios suspensos", acrescentou o gerente executivo ao Jornal do Piauí.
Mais informações
Quem não puder comparecer à agência bancária por motivo de doença ou dificuldade de locomoção pode eleger um procurador que deverá ser cadastrado junto ao INSS. 
O procurador deverá ir a uma agência da Previdência Social munido do documento assinado pelo beneficiário e de um atestado médico, emitido nos últimos 30 dias, que comprove a impossibilidade de locomoção do beneficiário ou doença contagiosa, além dos documentos de identificação do procurador e do beneficiário. Um modelo da procuração está disponível na página do INSS.
Os beneficiários que vivem no exterior também podem realizar a comprovação de vida por meio de um procurador cadastrado no INSS ou por meio de documento de prova de vida emitido por consulado, bem como pelo Formulário Específico de Atestado de Vida para o INSS, que está disponível nos sites da Repartição Consular Brasileira ou do instituto.
 Fonte: CidadeVerde

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Oposição não espera Firmino e se une em torno de Luciano Nunes


O seminário realizado ontem, em Piripiri, pela Fundação Teotônio Vilela, ligada ao  PSDB, se transformou em um grande ato da aposição ao governador Wellington Dias (PT). As principais lideranças oposicionistas estiveram presentes e declararam apoio à pré-candidatura do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) ao governo do Estado. 
Em um esforço para alavancar a candidatura do parlamentar, o grupo mostrou que se depender deles, não há mais espaço para uma possível candidatura do prefeito Firmino Filho (PSDB). O prefeito ainda não descartou a possibilidade e diz que esperará até o dia 7 de abril. Porém, a oposição mostra que não está mais disposta a esperar. Já colocou o bloco na rua e tem Luciano como representante do grupo. 
O deputado tucano assumiu de vez o tom de candidato. Ele fez duras críticas ao governador Wellington Dias e destacou pontos como atraso no pagamento dos terceirizados e  a demora na conclusão de obras de infraestrutura.
“Chegou a hora do Piauí andar para frente. Nos colocamos à disposição do povo do para essa mudança. O Piauí não aguenta mais esse governo que atrasa os salários dos terceirizados. É um governo que não tem grandes obras. Wellington está em campanha desde quando assumiu há três anos, mas as obras de infraestrutura estão paradas. O Piauí quer o novo”, disse. 
O pré-candidato da oposição esteve acompanhado de lideranças políticas como o ex-governador Wilson Martins (PSB), o deputado federal Heráclito Fortes, as bancadas do PSDB e PSB na Assembleia Legislativa e o deputado estadual Robert Rios (PDT). A oposição trabalha para que até a data das convenções, Luciano tenha percorrido as principais cidades do Estado.
O deputado Marden Menezes afirma que a pré-candidatura do deputado é realidade.
“A oposição mostra aqui que o Luciano é nosso. É uma realidade. Esse foi o primeiro de uma série de seminários que iremos realizar e ele demonstrou conhecer o Piauí e as necessidades da população. Foi muito bem recebido. Ganhou adesões”, afirmou.
O ex-governador Wilson Martins (PSB), pré-candidato a senador, afirma que está unida. “O governo do Wellington Dias está cansado. O povo não aguenta mais, quer uma alternativa. Luciano tem esse perfil. É jovem e conhece a realidade do Piauí. Faz um grande trabalho na Assembleia e agora que fazer mais como governador”, declarou. 

Fonte: CidadeVerde