Pelo menos cinco barragens do Piauí estão sendo monitoradas de perto
pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) por conta das
fortes chuvas que atingem o Piauí neste começo de ano. Em levantamento
feito pelo departamento, as barragens de Ingazeiras, em Paulistana;
Jenipapo, em São João do Piauí; Poço de Marruá, em Patos; Pedra Redonda,
em Conceição do Canindé; e Nonato, em Dom Inocêncio já chegaram a
sangrar por terem atingido 100% de seu volume.
As barragens de Malhadinha, em Dirceu Arcoverde; e Salinas, em São
Francisco, estão em nível de alerta. A primeira já está com 89% de sua
capacidade, e esta segunda está com 77,05%.
O diretor do Dnocs, Djalma Policarpo, disse que a barragem de Dom
Inocêncio apresentou pequenas fissuras em sua estrutura, mas que a
situação é considerada segura e dentro do esperado. “Nós estamos
monitorando tudo. Todos os pontos considerados de preocupação estão
sendo vigiados e há técnicos nossos nesses locais fazendo estudos para
avaliar o que deve ser feito conforme a necessidade de cada barragem”,
explica Djalma.
Ele acrescenta ainda que o Dnocs estuda abrir as comportas das cinco
barragens que já sangraram para poder dar vazão à água e evitar
transbordamentos maiores.
Barragens abaixo do nível
Apesar da chuva estar enchendo o volume de algumas das principais
barragens do Estado, em outras o que se observa é a situação contrária.
Em pelo menos três barragens, o volume de água ainda está abaixo do
esperado para o período.
De acordo com o levantamento Dnocs, as barragens de Fátima, em Picos;
Cajazeiras, em Pio IX; e Barreiras, em Fronteiras; apresentam baixo
volume de água. Fátima está com apenas 1,08% de sua capacidade,
Barreiras tem apenas 6%, e Cajazeiras tem 0,72% de sua capacidade
preenchida.
“A nossa intenção é evitar problemas futuros, por isso estamos
fazendo esses levantamentos, enviando equipes aos locais e verificando
quais as demandas para poder atendê-las. Seja com volume excedente, seja
com volume abaixo do esperado, estamos de olho para agir quando
necessário”, finaliza o diretor do Dnocs.
Portal O Dia
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