quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Esperança de vida ao nascer no Piauí aumenta para 71,4 anos, diz IBGE


Uma pessoa nascida no Piauí em 2018 tem a expectativa de viver 71,4 anos. Isso significa 71 anos, 4 meses e 24 dias. São, dois meses e 12 dias a mais que as pessoas nascidas em 2017. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (28).

Veja a expectativa de vida no Piauí nos últimos anos:
Em 2015: 70,9 (70 anos, 10 meses e 24 dias)
Em 2016: 71,1 (71 anos, 1 mês e 6 dias)
Em 2017: 71,2 (71 anos, 2 meses e 12 dias)
Em 2018: 71,4 (71 anos, 4 meses e 24 dias)

A expectativa de vida nacional foi de 76,3 em 2018: 76 anos, três meses e 18 dias.
O Piauí tem a segunda menor expectativa de vida do país, à frente apenas do Maranhão, com 71,1 anos, ou 71 anos e um mês e 12 dias.
Homens x Mulheres
O Piauí permanece com a menor expectativa de vida do país quando se refere a homens. Em 2017 era 67,1 e agora é 67,2 anos. O aumento foi de um mês e 18 dias de um ano para o outro. Apenas Piauí, Maranhão (67,4) e Alagoas (67,6) permanecem com a esperança de vida masculina abaixo dos 68 anos. A média nacional é de 72,8 anos para os homens.
Já no caso das mulheres, a esperança de vida ao nascer no Piauí foi de 75,8 anos: 75 anos, 9 meses e 18 dias. No ano passado, a expectativa para as mulheres era de 75 anos e meio. 
A diferença é de três meses e 18 dias. Nacionalmente, a expectativa de vida das mulheres é de 79,9 anos.
Apenas três estados têm expectativa de vida mais baixa que o Piauí no caso das mulheres: Roraima (74,8), Maranhão (75,1) e Roraima (74,8).
Segundo o IBGE, os maiores diferenciais de mortalidade por sexo refletem os altos níveis de mortalidade de jovens e adultos jovens por causas violentas, que incidem diretamente nas magnitudes das esperanças de vida ao nascer da população masculina. A maior diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres foi no Estado de Alagoas, 9,5 anos a favor das mulheres, seguido da Bahia, 9,2 anos, Piauí 8,6 anos e Sergipe, 8,5 anos.
Mortalidade de bebês
No Piauí, a cada mil nascidos-vivos, 18 bebês morrem antes de completar o primeiro ano de vida. 
A taxa é superior à média nacional, de 12,4. O Piauí está melhor que apenas três estados brasileiros: Rondônia (19,2 por mil), Maranhão (19,4) e Amapá (22,8). 
A mortalidade das crianças menores de 1 ano, é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. 
A menor taxa de mortalidade infantil foi encontrada no Espírito Santo, 8,1 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos, e a maior pertenceu ao Amapá, 22,8 por mil, uma diferença de 14,7 por mil.

Fonte: CidadeVerde

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