sexta-feira, 15 de maio de 2020

Sílvio denuncia a criminosa politização da pandemia

Silvio Mendes, ex-prefeito de Teresina 

Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre a politização da pandemia e do uso da hidroxicloroquina combinada com a azitromicina na fase inicial da infecção, o médico e ex-prefeito Sílvio Mendes, em entrevista no Jornal do Piauí, TV Cidade Verde, deixou claro que muita gente morreu por conta disso.
Segundo ele, está comprovado que a utilização da hidroxicloroquina, na fase inicial da doença, mostrou-se eficaz, mas foi questionada por muitos e desaconselhada o seu uso, por conta de criminosas injunções políticas e pela intervenção da Indústria Farmacêutica,que não tem interesse na produção e comercialização de um medicamento de baixo custo.
A hidroxicloroquina existe há mais de 70 anos e não é um medicamento específico para o tratamento da Covid-19. É utilizada para tratar o lúpus, a malária, artrite, mas revelou-se muito eficaz e salvou muitas vidas quando aplicada na fase inicial do tratamento de pessoas com covid-19 em vários países do mundo, a exemplo da Espanha, que conseguiu controlar a epidemia.
No Brasil, o Ministério da Saúde, sob o comando do senhor Mandetta baixou um protocolo proibindo a utilização da hidroxicloroquina e a azitromicina na fase inicial da doença alegando não haver estudos científicos que autorizassem o uso do medicamento. Depois soube-se que estavam utilizando o remédio na segunda fase da doença, quando já não tinha mais eficácia. Nessa segunda fase, a medicação é o corticoide para conter a inflamação do pulmão, intestino, fígado e rins.
Ou seja, o senhor Mandetta, com aquela cara de bom moço, tem mais familiaridade com a política do que com a medicina. É dele e de sua equipe a responsabilidade pela morte de milhares de brasileiros que poderiam ter sido salvos pelo uso hidroxicloroquina.
Sílvio Mendes é um médico conceituado e antenado com as mudanças e transformações que se registram na sua área de atuação profissional. Seguro e franco no que diz, o ex-prefeito de Teresina culpa os governantes pelos desacertos no combate à pandemia do coronavírus. Faz restrições à quarentena e defende a reabertura, com responsabilidade, de alguns setores da economia.
Em sua fala, na TV Cidade Verde, o ex-prefeito fez elogios a médicos piauienses que atuam no exterior e aqui, que criaram uma rede para troca de experiências no combate a pandemia, entre os quais pontifica médica Marina Bucar, de Floriano, que é coordenadora científica da Universidade de Zaragoza, na Espanha. Foram esses médicos que provocaram o debate em torno do uso da hidroxicloroquina, narrando suas experiências exitosas no tratamento de muitos pacientes.
Médicos do Hospital Tibério Nunes, seguindo o protocolo da doutora Marina, administraram um coquetel de hidroxicloroquina, azitromicina e corticoide e conseguiram curar oito pacientes naquela Casa de Saúde.
Adoção da hidroxicloroquina na fase inicial da doença pode,  conforme Sílvio Mendes, contribuir para o achatamento da curva da epidemia, salvando muitas vidas e impedindo o colapso da rede de saúde pública.
Sílvio alertou que o grande risco que corre Teresina é a chegada, sem agendamento, de pacientes do Maranhão, onde a rede de saúde é desorganizada e caótica. O ex-prefeito disse que em São Luís, capital do estado, o governador está exigindo leitos e UTIs das clínicas e hospitais particulares, pois a rede pública colapsou.
Sílvio Mendes elogiou o trabalho de Firmino Filho na área de saúde e disse que em Teresina a rede de saúde é bem organizada. Ele sugeriu que a PMT e todos os governadores e prefeitos dotem o protocolo que orienta o uso de hidroxicloroquina na fase inicial da doença, pois isso evitará muitas mortes e o congestionamento dos hospitais públicos.

Fonte: Diário do Piauí

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