terça-feira, 10 de novembro de 2020

PI tem maior produção de soja da história e é o 3°maior produtor do NE


O Piauí teve a maior produção de soja de sua  história na safra 2020-2021, com a colheita de 2,703 milhões de toneladas, um crescimento de 5,5% em relação à safra do ano passado, de 2,562 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em sua Estimativa da Safra de Grãos 2020/21, divulgada na terça-feira (10).

Segundo a Conab, o Piauí é  3° maior produtor de grãos do Nordeste, abaixo apenas da Bahia e Maranhão.

O Piauí era até o ano passado o 12° maior produtor de grãos do Brasil e neste ano o estado subiu mais um ponto no ranking nacional e é agora o 11° maior produtor de grãos do país,  ao lado dos dez maiores produtores de grãos - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Tocantins e Maranhão.

O Piauí produziu na safra  2020/21 4,727 milhões de toneladas, com uma redução de 6,2% em relação à safra de 2019/20.

Nesta safra, o Piauí produziu 107,2 mil toneladas de feijão, 25,1% a mais do que a safra anterior; 1,745 milhão de toneladas de milho, 20,5% a menos do que a safra anterior; a safra de arroz foi de 91,7 mil toneladas de arroz, 10,9% menor do que a safra 2019/2020; a safra do sorgo foi de 58,9 mil toneladas, com um crescimento de 14,1% em relação à anterior.

A Conab confirmou  maior produção de grãos da história na safra 2020/21, com 268,9 milhões de toneladas.

De acordo com o 2º Levantamento da safra de grãos 2020/21, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento  , o Brasil deverá alcançar a produção de 268,9 milhões de toneladas de alimentos, que representa 11,9 milhões de toneladas ou 4,6 % a mais do que a temporada de 2019/2020. Em relação ao volume estimado no mês passado, houve aumento de 269 mil toneladas. Com este resultado, o Brasil caminha para bater novo recorde.

A nova estimativa considera a recuperação da produtividade das culturas da soja e do milho primeira safra. Ambas foram severamente prejudicadas pela estiagem em 2019, sobretudo no Rio Grande do Sul. Apesar do atraso das chuvas neste ano, os produtores aceleraram o ritmo e, até a última sexta-feira, o plantio alcançava 55% da área estimada, contra 56% no mesmo período da safra passada. O milho primeira estava em 54%, contra 42% há um ano. O plantio do arroz também estava adiantado, com 67% até o dia 6, bem superior aos 53% da safra anterior.

Outro fator que contribui para o recorde é o aumento na área plantada. Este ano, a previsão é de que sejam cultivados 67,1 milhões de hectares, 1,8% a mais que na safra passada. Isso faz com que a área plantada também seja recorde.

A produção de soja deve alcançar 135 milhões de toneladas, confirmando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. 

A área de cultivo está estimada em 38,2 milhões de hectares. A safra total de milho também deverá ser a maior da história, com produção estimada em 104,9 milhões de toneladas, colhidas em 18,4 milhões de hectares (área total).

Quanto à produção de feijão, somando-se as três safras, a estimativa é de 3,1 milhões de toneladas com área total de 2,9 milhões de hectares. O algodão em pluma deve chegar a 2,7 milhões de toneladas, com área de 1,6 milhão hectares, enquanto a produção de arroz sequeiro somada à de arroz irrigado deverá ficar em 11 milhões de toneladas, obtidas em 1,7 milhão de hectares.

Em relação ao trigo, cerca de 80% da colheita da safra 2020 já foi concluída. O volume de produção está estimado em 6,4 milhões de toneladas, com 2,3 milhões de hectares cultivados.

Mesmo com as dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19, as exportações da pluma de algodão caminham para ser recordes. 

Até outubro deste ano, o total exportado foi de 1,4 milhão de toneladas, 31% a mais do que o acumulado do mesmo período no ano passado. Em relação ao milho, para o ano safra atual, foi mantida a previsão de exportações em 34,5 milhões de toneladas. Ainda em outubro, os embarques foram de 5,1 milhões de toneladas, redução de 14,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para a soja, a expectativa de venda para o mercado externo está em torno de 82,7 milhões de toneladas para este ano, sendo que já foram exportados no período de janeiro a outubro 81,4 milhões de toneladas. Para o próximo ano, são esperadas cerca de 85 milhões de toneladas, o que representaria aumento de 2,78%.


Fonte: MeioNorte


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