sexta-feira, 9 de junho de 2017

Medalhista olímpico Joaquim Cruz participará de eventos em Corrente

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Joaquim Cruz veio dos Estados Unidos com exclusivo objetivo de visitar familiares.  Com  a  mãe D. Lídia nos recebeu na casa de Seu Tarso (tio) . Esbanjando humildade, disse está muito feliz em poder  ver  e abraçar  parentes e conhecer novos amigos em Corrente. 
Sábado (10) fará visita ao Estádio Paraguassu por ocasião do jogo amistoso Corrente x Rio do Bois-To onde entrará em campo acompanhado de alunos das escolinhas de futebol  Brumarthi Túlio Guerreiro e Tio Júnior.
O ex-atleta aceitou ainda participar de uma palestra com diretores de escolas  e professores de educação física em local, data e  horário a ser confirmados. Aguardem novas informações.

Foto Rubem Vieira -   hoje em Corrente
Vejam a história de Joaquim Cruz
Sétimo filho de uma família de nordestinos que migrou do Piauí para Brasília,[1] começou sua carreira jogando basquete americano no SESI de Taguatinga aos treze anos de idade, e logo mostrou um grande talento como junior. Aos dezoito anos, conseguiu a marca de 1'51" nos 800 metros. Após estabelecer o recorde mundial juvenil de 1'44"3 no Trofeu Brasil de Atletismo no Rio de Janeiro em 1981, ele recebeu uma bolsa de estudos na Universidade de Oregon em 1983, onde correu o famoso corredor Steve Prefontaine. Logo essa mudança mostrou resultados, e Cruz venceu os 800m no campeonato colegial americano NCAA no mesmo ano. Ele também competiu no primeiro Campeonato Mundial de Atletismo em Helsinque, conseguindo a medalha de bronze.[2]
No ano seguinte, os Jogos Olímpicos foram realizados em Los Angeles e Cruz era considerado um dos favoritos, juntamente com os britânicos Sebastian Coe, recordista mundial ,e o campeão olímpico de Moscou 1980Steve Ovett. Joaquim correu em segundo a prova toda e na entrada da reta final deu uma arrancada que os outros adversários não conseguiram acompanhar; cruzou a linha de chegada em 1:43.00,[3] novo recorde olímpico, a frente de Sebastian Coe e do marroquino Said Aouita, se tornando o primeiro brasileiro no atletismo a conseguir o título olímpico desde Adhemar Ferreira da Silva, medalhista de ouro em Helsinque 1952 e Melbourne 1956.[4] Devido a um alegado resfriado, participou nas semifinais dos 1500 m dois dias depois, prova para a qual também estava inscrito.
Poucas semanas após os Jogos Olímpicos, Joaquim quebrou mais um recorde brasileiro nos 800 m em uma competição em Colônia. Seu tempo de 1:41.77 foi apenas 4/100 de segundo acima do recorde mundial.[5] Em 1985 Joaquim confirmou seus excelentes resultados no ano anterior ao correr tempos abaixo de 1:43 na Europa. Neste ano, foi eleito o Desportista do Ano numa votação de jornalistas brasileiros (obteve 98 dos 107 votos totais).
Em Seul 1988, defendendo seu título nos 800 m, ele liderava a prova até a curva final, quando foi ultrapassado pelo queniano Paul Ereng, ficando com a medalha de prata.[6]Ainda durante os Jogos, causou polêmica ao comentar sobre o físico, e possível doping, da corredora americana Florence Griffith Joyner: "Era muito feminina no início da carreira. Hoje ela parece um homem".[7]
Com problemas no tendão de Aquiles, Joaquim teve dificuldades para conseguir continuar em nível internacional e não participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992. Em 1993, tentou sua volta nos 1500 metros em várias corridas de Grand Prix na Europa, mas não obteve o desempenho esperado.[5] Em 1995 conquistou a medalha de ouro nos 1500 metros nos Jogos Pan-americanos de 1995 em Mar del Plata.[5]
Em Atlanta 1996, Joaquim foi o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura, em sua última Olimpíada. Encerrou a carreira no Troféu Brasil de Atletismo em janeiro de 1997, no Rio de Janeiro.
Atualmente ele é treinador e foi o técnico da equipe de atletismo dos Estados Unidos nos Jogos Parapan-americanos de 2007 no Rio de Janeiro e nos Jogos Paraolímpicos de 2008 em Pequim. Vive em San DiegoCalifórnia, com a esposa Mary e os filhos Kevin e Paulo.

Sua carreira e suas vitórias foram homenageadas pelo COB em 2007, quando Joaquim foi designado para acender a pira olímpica dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.[8]
Joaquim Cruz foi o primeiro atleta brasileiro e único até hoje a ganhar medalha de ouro olímpica em prova de pista. (Los Angeles 1984 - campeão dos 800m)

Em Janeiro de 1985 Joaquim foi eleito o "Desportista do Ano", numa votação entre 107 jornalistas e radialistas brasileiros. Joaquim obteve 98 dos 107 votos.

Também em 1985, Joaquim foi apontado como o melhor atleta do ano no Estado de Oregon (USA).

Em 1999, Joaquim foi homenageado pela revista norte americana "Competitor" (Revista de Triatlo), como uma legenda olímpica de todos os tempos.

Uma pesquisa feita pela revista Isto É, aponta Joaquim Cruz como um dos melhores atletas brasileiros do século XX.

Foi o primeiro atleta brasileiro a vencer uma competição no campeonato universitário norte americano.

Foi o primeiro atleta brasileiro a ser mostrado ao vivo no Brasil, competindo, vencendo e recebendo uma medalha olimpica.

Joaquim Cruz saiu em dois selos comemorativos em dois paises diferentes, Paraguai e Costa do Marfim.

Joaquim Cruz quebrou o récorde brasileiro e sulamericano sete vezes nos 800m e 1500m respectivamente.


Fonte Wikipédia

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