De acordo com o procurador da República Kelston Lages o Ministério
Público Federal (MPF) ingressou com a ação civil pública para tentar
garantir que a obra seja realizada. “É lamentável ter que judicializar
uma questão que é óbvia em sua importância para a população do Piauí. O
que já se gastou de carro pipa durante 16 anos daria para fazer duas
adutoras dessas”, afirmou o procurador durante a reunião.
Segundo o chefe da residência da Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais (CPRM) no Piauí, Evaldo Lira, a CPRM apresentou um projeto para
regularizar o abastecimento de água no semiárido. “Não pode ficar nesse
processo de carros pipa todos os anos. Serão em torno de 50 municípios
indo desde Cristino Castro até Elizeu Martins, na bacia do rio Guaribas e
que existem poços já perfurados pela CPRM com vazões que suportam uma
adutora”, explicou.
Para o chefe da CPRM a ideia é que o Exercito cuide da construção da
adutora por ter conhecimento sobre o trabalho. O Comandante do 2°
Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), Coronel Alessandro da Silva,
explicou que a participação do Exército depende do comando. “Serão
feitos estudos de viabilidade técnica, e o órgão decisor para inserir o
Exército será o comando do Exército através do Departamento de
Engenharia e Construção sediado em Brasília”, explicou o comandante
Fonte: G1
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