sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

No rastro da corrupção: investigadores seguem o dinheiro recebido no esquema do transporte escolar no Piauí


Nunca foi tão bem aplicada a frase “siga o rastro do dinheiro”, como se tem visto em relação às investigações em torno da chamada ‘operação Topique’. A Polícia Federal segue exatamente os caminhos que podem levar aos que fizeram negócios, possivelmente muito nebulosos, com o principal envolvido na suposta prática de corrupção na Secretaria de Educação do Piauí e em várias prefeituras daqui e do Maranhão na área do transporte escolar. Grampeado, Luís Carlos, o dono da empresa Locar, produziu conversas com um grande leque de pessoas, da mais simples, às ditas importantes, até de foro privilegiado e o que a polícia está fazendo neste momento é, depois de ter conseguido a quebra dos sigilos, procurar saber quem tem contas em instituições bancárias, principalmente no Banco do Brasil e no Bradesco e, em cujas contas, verificar se foi parar dinheiro vindo das operações ditas fraudulentas. O escândalo, que envolvia, na deflagração da operação, 22 pessoas – da área privada e do setor público – toma outras proporções. É muito provável que a Força Tarefa, constituída de quatro procuradores da República, deva anunciar o envolvimento de mais gente e, a partir daí, mostrar o grau de importância de cada um no nebuloso esquema de corrupção que já teria passado dos R$ 119 milhões inicialmente anunciados. Hoje, já se fala em mais de R$ 300 milhões. A informação ainda não foi confirmada, mas se tem notícias de movimentação de processo relacionado à Topique nos tribunais superiores em Brasília. E não é para tentar tirar Luís Carlos da cadeia.  
Fonte: Portal AZ

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