“Estou muito angustiado com o que se passa com os atletas do Piauí, apesar de termos um Sindicato local bastante atuante. Conversei com o presidente Vasconcelos que garantiu levar o assunto ao Ministério Público Federal do Trabalho diante da gravidade do problema gerado à coletividade de trabalhadores”, disse o presidente da FENAPAF, Felipe Augusto Leite.
“É inadmissível que tenhamos clubes de futebol no Brasil que ainda desrespeitam o básico da legislação trabalhista. Repudiamos o fato e não admitimos mais que se conceda licença para um clube que se diz empregador, sem garantir as mínimas condições de trabalho, saúde e segurança ao atleta”, completou o dirigente.
O Caiçara é, certamente, um dos clubes mais desorganizados do futebol brasileiro. Em meio a falta de alimentação e condições de trabalho aos jogadores, o clube vive uma briga política nos bastidores. A diretoria do ex-presidente Francisco Ispo foi destituída por irregularidades nas eleições. Só que agora tenta na Justiça Comum o retorno ao comando, e também tenta anular o descenso do Estadual alegando que os problemas extracampo influenciaram no desempenho dentro de campo.
No último sábado, após a debandada dos jogadores, o clube ficou sem número mínimo de atletas para atuar diante do River. Perdeu por W.O, o que culminou em seu rebaixamento à Segundona de 2017.
“Precisamos criar mecanismos para frear esses abusos. Caçar o direito de disputar competições à clubes irresponsáveis é uma proposição que será posta em debate pela FENAPAF”, concluiu o presidente da FENAPAF.
Com informações do site Futebol Interior
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