segunda-feira, 30 de março de 2015

Acusados de aplicar golpe de R$ 1,2 milhão em idosos são soltos

Rômulo Cordão, promotor
Segundo o promotor Rômulo Cordão, autor da denúncia, os seis cumpriram a prisão temporária, que é de cinco dias. "Já fizemos as buscas e recolhemos as provas necessárias. A regra é que as pessoas respondam em liberdade e, nesse caso, não havia necessidade de manter a prisão. Mesmo assim, eles serão denunciados", explicou o promotor.
Somente um dos investigados tem mandado de prisão preventiva, mas está foragido. Márcio Gladson Cunha é considerado pelo promotor como o chefe do esquema. "Nesse caso, a prisão não é temporária e ele pode ficar por muito tempo preso", disse Rômulo Cordão.
A quadrilha agia de diversas formas, uma delas era por meio de 'coiotes', que iam para o interior em busca de vítimas, de preferência idosos aposentados e analfabetos. Essas pessoas eram induzidas a realizar empréstimo por meio desses criminosos.
A ação dos advogados se dava por conta de promessas sobre o cancelamento dos empréstimos feitos. " Após o golpe do empréstimo, um advogado dizia que iria cancelar a ação por conta do aumento de juros e porque era uma determinação federal", conta o promotor. Diante disso, os advogados recolhiam os documentos dos aposentados e se dirigiam até as instituições consignadas para o cancelamento, mas a ação efetivada era de mais um empréstimo no nome da vítima.
Os golpistas agiam há cerca de cinco anos na região sul do estado e chegavam à maioria dos municípios como em Parnaguá, Curimatá, Riacho Firo, Monte Alegre e Gilbués, chegando até Redenção do Gurgueia.  
Fonte: Portal O Dia

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