quinta-feira, 26 de março de 2015

População dá último adeus a Jacó


Jeconias Nepomuceno faleceu ontem (25) aos 85 anos, por volta das 5:00h em Teresina, onde estava internado e foi sepultado hoje (26) às 17:00h em Gilbués.

                                                                  O TEMPO DE JACÓ
Jeconias Nepomuceno. Jacó. “Dr. Jacó”. Uma geração está se passando nesse momento e quero que fique registrado isto. Jacó foi trabalhador. E trabalhou muito atrás de um balcão de farmácia. Socorreu, medicou, intercedeu, sustentou família, criou seus filhos. Foi uma boa e generosa referência em Gilbués. Instalou soros em muitos, injeções resolveram doenças. Acordou nas madrugadas e tinha acesso a todas as casas pois ele significava o socorro e simbolizava a saúde. O amigo que ouvia o chamado e vinha a qualquer hora e faria parte do final da dor. E ele sorria!! O sorriso acompanhava sempre Jacó. Fazia parte da doçura do seu tratamento! Era a própria ajuda, “Socorro bem presente na angústia.”! E isto deve ser registrado e falado em alta voz, pois e nestes tempos terríveis que estamos e vivemos, ser simples, honesto, sensível ao outro, discreto, insistente em ser decente, solícito, ajudador sem esperar o mesmo peso da troca, é ser agradável a Deus. Ele foi! Ah!! Como devemos falar bem mais alto a todos que Jacó viveu assim!! Quem viveu o tempo de Jacó vai, naturalmente, reverenciá-lo calado e olhando para baixo. Assim, estaremos, reconhecendo-o, homenageando-o e, naturalmente, elevando-o às alturas, bem lá onde o Bom Deus Vive, e agora com ele está. Abração ao meu grande amigo e da minha família. Até mais, Jacó!!

(Texto de Francisco C. Araújo Filho)






Jacó e sua neta Priscila


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